SINDICAVESPAR debate reforma trabalhista com a categoria

25/07/2019 - 16:00

Tema foi discutido em Roda de Conversa realizado por projeto desenvolvido pela CNTRV

                No último dia 6, cerca de 25 trabalhadores e trabalhadoras filiados ao SINDICAVESPAR (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário, Calçados e  Confecções de Pouso Alegre e Região), participaram da segunda roda de conversa promovida pelo projeto denominado “Promover os Direitos Humanos e Fortalecer a Ação Sindical e a Igualdade de Gênero no Ramo Vestuário do Brasil”.

                O projeto é desenvolvido pela CNTRV, em parceria com o Solidarity Center da AFLC, com apoio do Instituto C&A e Instituto Observatório Social. Em sua segunda etapa, as rodas de conversas estão envolvendo homens e mulheres entorno de pautas referentes aos impactos da reforma trabalhista nas relações de trabalho e nos direitos.  A atividade de Pouso Alegre deu início à uma séria de outras que acontecerão em conjunto com diversos sindicatos filiados à CNTRV nas regiões nordeste, sul e sudeste. “Foi um a atividade muito produtiva e que gerou bons resultados”, avaliou Josenildo Melo, um dos mediadores responsáveis pela metodologia.  

Cerca de 25 participantes dialogaram sobre os impactos da reforma trabalhista nas relações de trabalho e nos direitosCerca de 25 participantes dialogaram sobre os impactos da reforma trabalhista nas relações de trabalho e nos direitos

                Márcio Mário, presidente do Sindicato e secretário geral da CNTRV,  participou da conversa e destacou que a única saída para a garantia de direitos e promoção da igualdade de gênero nos locais de trabalho é o fortalecimento do sindicato. “Não há outro instrumento capaz de defender os interesses históricos e imediatos dos trabalhadores e das trabalhadoras. O sindicato simboliza a resistência contra o desmonte dos direitos trabalhistas e todos os ataques contra a classe trabalhadora”, destacou o sindicalista.

                Para Benedita Soares, secretária geral do SINDICAVESPAR, atividades que promovem a reflexão são essenciais no processo de organização dos sindicatos. “Vivemos um momento crucial para as organizações dos trabalhadores. A sobrevivência dos sindicatos depende do quanto serremos capazes de dialogar e envolver as categorias na luta por direitos, renda, igualdade de oportunidades e garantia de emprego. Temos que transformar esta experiência em algo permanente. O diálogo com a base é um ponto fundamental para o fortalecimento da ação sindical”, apontou.

 


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