No Peru, CNTRV socializa experiência da Campanha Salarial Unificada

21/06/2018 - 17:39

Apresentação faz parte da programação de um Seminário sobre promoção do salário digno, realizado pela IndustriALL Global Union e Fundação Friedrich Ebert

                Lima (Peru) - A experiência do Ramo Vestuário da CUT em campanhas salariais unificadas foi tema de uma apresentação feita pela presidenta da CNTRV, Cida Trajano, durante a realização do Seminário sobre Salário Digno, promovido pela IndustriALL Global Union em parceria com a Fundação Friederich Ebert, uma entidade alemã que promove formação política e social em vários países do mundo, inclusive no Brasil. O Seminário, com sede na capital peruana e programação nos dias 20, 21 e 22 de junho, conta com a participação de dirigentes sindicais de vários setores da indústria de países como Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Peru, República Dominicana e Uruguai.

                Em sua apresentação, Trajano falou sobre os avanços e desafios sobre a unificação estratégica das campanhas salariais dos sindicatos filiados à CNTRV. “Contamos um pouco da nossa experiência e os objetivos centrais dos eixos das campanhas salariais unificadas implementadas pelos sindicatos filiados à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT”, revela.

                “A criação de uma espécie de banco de dados por meio de notícias e informes sobre o andamento e conclusão das negociações em diversas regiões do país, facilita o cruzamento de dados e, muitas vezes, subsidiam as argumentações dos dirigentes durante as negociações”, destacou Trajano que explicou ainda como funcionam as ações formativas para as negociações coletivas, a definição dos eixos e a uniformização visual das campanhas.

                A dirigente explicou que os eixos e slogans são sempre estratégicos e definidos de acordo com a conjuntura política e econômica. “Neste ano adotamos 3 eixos centrais que se referem ao fortalecimento dos sindicatos, à garantia de direitos e à promoção de mais e melhores empregos. Esses eixos dialogam com a necessidade de combater a reforma trabalhista, em vigor no Brasil desde novembro do ano passado, e com os índices atuais de desemprego e informalidade”, concluiu a sindicalista.