América Latina e Caribe continuam invictos em desigualdade

Um a cada 6 trabalhadores formais da América Latina e Caribe é miserável, assegura último estudo da OXFAM. Isso implica em uma rigorosa luta contra a pobreza extrema

Escrito por: Redaçaõ IndustriALL • Publicado em: 29/01/2018 - 12:40 • Última modificação: 23/04/2022 - 16:11 Escrito por: Redaçaõ IndustriALL Publicado em: 29/01/2018 - 12:40 Última modificação: 23/04/2022 - 16:11

Na América Latina e Caribe, 16% dos trabalhadores assalariados estão em situação de vulnerabilidade econômica e 10% mais rica da população, embolsou 95% da riqueza gerada no Continente em 2017, assegura informe publicado em 22 de janeiro, pela OXFAM (Confederação Internacional que trabalha para erradicar a pobreza no mundo).

A riqueza dos milionários latino-americanos cresceu em 155 milhões de dólares no último ano, suficiente para acabar duas vezes com a miséria por um ano na região. Algum dos motivos pelos quais ocorre a desigualdade social se deve à influência das multinacionais na formulação de políticas públicas, desmonte dos direitos trabalhistas e da desigualdade de gênero.

Para o fim da crise de desigualdade, os autores afirmam que é responsabilidade dos governos favorecerem a criação de uma sociedade mais igualitária, dar prioridade aos trabalhadores e pequenos produtores, invés de privilegiar os ricos e poderosos.

Para isso é necessário que todos os trabalhadores e trabalhadoras do mundo tenham salários e trabalhos dignos. Por sua vez, é crucial aumentar o acesso das mulheres à estrutura econômica existente e redefinir uma visão sobre uma nova economia que funciona em benefício de todos e não só de uma minoria privilegiada.

Finalmente, o informe da OXFAM, afirma que os sindicatos são o “contrapeso” ao poder das riquezas e que são fundamentais à construção de uma sociedade mais igualitária e democrática. Os sindicatos reivindicam o aumento de salários, direitos e proteções, não só para suas categorias, mas para toda a classe trabalhadora.

Por sua vez, o Secretário Geral da IndustriALL, Valter Sanches, falou a respeito. “As empresas transnacionais moldam as políticas de muitos países de acordo com suas estratégias de exploração e concentração de riqueza. Somente com sindicatos livres e combativos e negociação coletiva, poderá haver distribuição de renda.

Título: América Latina e Caribe continuam invictos em desigualdade, Conteúdo: Na América Latina e Caribe, 16% dos trabalhadores assalariados estão em situação de vulnerabilidade econômica e 10% mais rica da população, embolsou 95% da riqueza gerada no Continente em 2017, assegura informe publicado em 22 de janeiro, pela OXFAM (Confederação Internacional que trabalha para erradicar a pobreza no mundo). A riqueza dos milionários latino-americanos cresceu em 155 milhões de dólares no último ano, suficiente para acabar duas vezes com a miséria por um ano na região. Algum dos motivos pelos quais ocorre a desigualdade social se deve à influência das multinacionais na formulação de políticas públicas, desmonte dos direitos trabalhistas e da desigualdade de gênero. Para o fim da crise de desigualdade, os autores afirmam que é responsabilidade dos governos favorecerem a criação de uma sociedade mais igualitária, dar prioridade aos trabalhadores e pequenos produtores, invés de privilegiar os ricos e poderosos. Para isso é necessário que todos os trabalhadores e trabalhadoras do mundo tenham salários e trabalhos dignos. Por sua vez, é crucial aumentar o acesso das mulheres à estrutura econômica existente e redefinir uma visão sobre uma nova economia que funciona em benefício de todos e não só de uma minoria privilegiada. Finalmente, o informe da OXFAM, afirma que os sindicatos são o “contrapeso” ao poder das riquezas e que são fundamentais à construção de uma sociedade mais igualitária e democrática. Os sindicatos reivindicam o aumento de salários, direitos e proteções, não só para suas categorias, mas para toda a classe trabalhadora. Por sua vez, o Secretário Geral da IndustriALL, Valter Sanches, falou a respeito. “As empresas transnacionais moldam as políticas de muitos países de acordo com suas estratégias de exploração e concentração de riqueza. Somente com sindicatos livres e combativos e negociação coletiva, poderá haver distribuição de renda.



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