Centrais afirmam ser contra o “conteúdo” das reformas

Reunidas ontem em São Paulo, entidades apontam que vão se mobilizar contra retrocessos previdenciários, trabalhistas e contra terceirização

Escrito por: CUT • Publicado em: 13/01/2017 - 09:52 Escrito por: CUT Publicado em: 13/01/2017 - 09:52

Divulgação

Representantes das principais centrais sindicais do Brasil, reunidas ontem em São Paulo, decidiram afirmar publicamente que são contrários ao “conteúdo” das reformas propostas por Temer – a previdenciária e a trabalhista – e a terceirização sem limites, e que vão se mobilizar para impedir a aprovação de retrocessos ou retirada de direitos.

O anúncio ocorre 20 dias após alguns dirigentes sindicais, presentes ao anúncio da reforma trabalhista no Palácio do Planalto, terem tecido elogios públicos à proposta. A CUT não participou da cerimônia e desde o início do governo do ex-vice-presidente da República tem se posicionado contrária à retirada de direitos.

Essa posição foi reiterada ontem por Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da CUT, que falou em nome da Central durante a reunião. “O que prevaleceu ontem foi a proposta de consenso para impedir a retirada de direitos”, relatou Quintino.

As centrais também decidiram enviar carta à Presidência da República reivindicando que o governo não peça urgência na tramitação das duas propostas.

Foi a primeira reunião das centrais neste ano. Participaram representantes da Força, da Conlutas, da CTB, da Nova Central, CSB e da UGT.

Título: Centrais afirmam ser contra o “conteúdo” das reformas, Conteúdo: Representantes das principais centrais sindicais do Brasil, reunidas ontem em São Paulo, decidiram afirmar publicamente que são contrários ao “conteúdo” das reformas propostas por Temer – a previdenciária e a trabalhista – e a terceirização sem limites, e que vão se mobilizar para impedir a aprovação de retrocessos ou retirada de direitos. O anúncio ocorre 20 dias após alguns dirigentes sindicais, presentes ao anúncio da reforma trabalhista no Palácio do Planalto, terem tecido elogios públicos à proposta. A CUT não participou da cerimônia e desde o início do governo do ex-vice-presidente da República tem se posicionado contrária à retirada de direitos. Essa posição foi reiterada ontem por Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da CUT, que falou em nome da Central durante a reunião. “O que prevaleceu ontem foi a proposta de consenso para impedir a retirada de direitos”, relatou Quintino. As centrais também decidiram enviar carta à Presidência da República reivindicando que o governo não peça urgência na tramitação das duas propostas. Foi a primeira reunião das centrais neste ano. Participaram representantes da Força, da Conlutas, da CTB, da Nova Central, CSB e da UGT.



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