Dia Nacional da Greve reúne militantes em todo o RS

Cidades como Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande concentram a maior parte das manifestações

Escrito por: Maria Machado – SINTRA Vestuário de Venâncio Aires • Publicado em: 11/11/2016 - 12:54 Escrito por: Maria Machado – SINTRA Vestuário de Venâncio Aires Publicado em: 11/11/2016 - 12:54

Divulgação

Convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Dia Nacional da Greve está gerando mobilizações em diversos pontos do Estado. Cidades como Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande concentram a maior parte das manifestações, mas aqui no Vale dos Sinos e Vale do Rio Pardo não é diferente.  As manifestações de hoje são uma forma de protestar contra a PEC 241 (atua 55) que está tramitando no Senado Federal e prevê o limite de gastos públicos pelos próximos 20 anos, além da reforma Trabalhista e Previdenciária. Confira a palavra dos presidentes dos Sindicatos dos Sapateiros dos municípios de como foi este mês de lutas e como está sendo este dia de mobilizações:

Nós, dirigentes sindicais, estamos fazendo nossa parte. Já viemos realizando juntamente com as demais centrais, uma campanha de conscientização dos trabalhadores do que vem ocorrendo, as perdas e prejuízos com estas reformas que estão previstas que afetam diretamente os trabalhadores. Pedimos que os trabalhadores participem das mobiçizações, pois o prejuízo está sendo muito grande.

Júlio Cavalheiro - Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Sapiranga

A gente fez o trabalho durante todo o mês nas portas de fábricas, não deixando passar em branco nenhum atelier se quer. O trabalhador está bem colocado do que está ocorrendo em nosso país e o reflexo destas movimentações. Infelizmente não podemos fazer além, mas o que esteve ao nosso alcance nós realizamos.

Luiz Carlos Cardoso – Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Igrejinha

O trabalhador começou a perceber o novo governo Temer, que quer retirar direitos do brasileiro. Estamos contando com a compreensão da nossa categoria sobre o momento atual e notamos a adesão das pessoas com a votação que realizamos em todas as fábricas, favorável ao movimento. Tememos pela saúde e educação para as classes mais pobres, por isso esperamos que o trabalhador se aproprie mais desta ideia.

Gilberto Márcio Iungton – Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Riozinho

A gente sente que está todo mundo indignado com o que está sendo proposto. A revolta é grande e a categoria não quer pagar pra ver. Jamais esperávamos uma situação dessas na legislação, na aposentadoria e reforma tributária. Os trabalhadores nos ouvem bastante, mas com a forte taxa de desemprego nos últimos tempos, criou-se o medo do trabalhador no quesito paralisação.

Renato Luis da Rosa - Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Rolante

O cenário político atual deixa as pessoas receosas visto a massificação que a mídia vem fazendo. A imprensa tem uma grande influência, mas mesmo assim a nossa categoria participou bastante das atividades e votações. Prejuízos de toda ordem nos assolam, desde as reformas trabalhista, previdenciária e, sobretudo, a PEC 55 com a falta de investimento em todas as áreas.

Romeu Schneider – Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Dois Irmãos

Aqui em Nova Hartz após a distribuição dos materiais, conversando e explicando o que iria acontecer com os nossos direitos, os trabalhadores veem compreendendo o nosso alerta. No início eles não davam muito crédito para nossas reivindicações, mas agora a aceitação está melhor e eles estão participando mais das discussões. Neste dia nacional da greve fomos muito ouvidos e reiteramos que vamos continuar lutando contra este retrocesso.

Altivo de Oliveira Moraes –Vice presidente do sindicato de Sapiranga e coordenador da sub sede de Nova Hartz.

A pesquisa surpreendeu a quase todos, porque nas empresas onde foi feita a pesquisa, teve uma aceitação ótima. Foi um grande acerto os sons que fizemos nos bairros, a receptividade da população, saindo nas ruas, aplaudindo. Pra nós, enquanto defensores em conjunto dos trabalhadores, está sendo bastante trabalhoso, pois ainda não conseguimos conscientizar todos, mas continuaremos insistentemente para a conscientização geral.

Angélica do Nascimento – Presidente do Sindicato das Sapateiras e Sapateiros Novo Hamburgo

Estamos com um ato bem movimentado aqui em Venâncio Aires, juntamente com o CPERS/RS, estudantes em geral, Sindicato dos Metalúrgicos, entre outros, com mais de 400 pessoas engajadas nas movimentações deste dia 11 de Novembro. Durante todo o mês de Outubro e Novembro consultamos os trabalhadores acerca dos projetos do governo e vimos a aceitação e indignação da classe trabalhadora. Pedimos que o trabalhador demonstre sua revolta perante os acontecimentos do seu ambiente de trabalho, não vamos ficar calados! Temos mais lutas pela frente e não iremos permitir que retirem direitos históricos que hoje estão ameaçados.

Título: Dia Nacional da Greve reúne militantes em todo o RS, Conteúdo: Convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Dia Nacional da Greve está gerando mobilizações em diversos pontos do Estado. Cidades como Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande concentram a maior parte das manifestações, mas aqui no Vale dos Sinos e Vale do Rio Pardo não é diferente.  As manifestações de hoje são uma forma de protestar contra a PEC 241 (atua 55) que está tramitando no Senado Federal e prevê o limite de gastos públicos pelos próximos 20 anos, além da reforma Trabalhista e Previdenciária. Confira a palavra dos presidentes dos Sindicatos dos Sapateiros dos municípios de como foi este mês de lutas e como está sendo este dia de mobilizações: Nós, dirigentes sindicais, estamos fazendo nossa parte. Já viemos realizando juntamente com as demais centrais, uma campanha de conscientização dos trabalhadores do que vem ocorrendo, as perdas e prejuízos com estas reformas que estão previstas que afetam diretamente os trabalhadores. Pedimos que os trabalhadores participem das mobiçizações, pois o prejuízo está sendo muito grande. Júlio Cavalheiro - Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Sapiranga A gente fez o trabalho durante todo o mês nas portas de fábricas, não deixando passar em branco nenhum atelier se quer. O trabalhador está bem colocado do que está ocorrendo em nosso país e o reflexo destas movimentações. Infelizmente não podemos fazer além, mas o que esteve ao nosso alcance nós realizamos. Luiz Carlos Cardoso – Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Igrejinha O trabalhador começou a perceber o novo governo Temer, que quer retirar direitos do brasileiro. Estamos contando com a compreensão da nossa categoria sobre o momento atual e notamos a adesão das pessoas com a votação que realizamos em todas as fábricas, favorável ao movimento. Tememos pela saúde e educação para as classes mais pobres, por isso esperamos que o trabalhador se aproprie mais desta ideia. Gilberto Márcio Iungton – Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Riozinho A gente sente que está todo mundo indignado com o que está sendo proposto. A revolta é grande e a categoria não quer pagar pra ver. Jamais esperávamos uma situação dessas na legislação, na aposentadoria e reforma tributária. Os trabalhadores nos ouvem bastante, mas com a forte taxa de desemprego nos últimos tempos, criou-se o medo do trabalhador no quesito paralisação. Renato Luis da Rosa - Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Rolante O cenário político atual deixa as pessoas receosas visto a massificação que a mídia vem fazendo. A imprensa tem uma grande influência, mas mesmo assim a nossa categoria participou bastante das atividades e votações. Prejuízos de toda ordem nos assolam, desde as reformas trabalhista, previdenciária e, sobretudo, a PEC 55 com a falta de investimento em todas as áreas. Romeu Schneider – Presidente do Sindicato dos Sapateiros de Dois Irmãos Aqui em Nova Hartz após a distribuição dos materiais, conversando e explicando o que iria acontecer com os nossos direitos, os trabalhadores veem compreendendo o nosso alerta. No início eles não davam muito crédito para nossas reivindicações, mas agora a aceitação está melhor e eles estão participando mais das discussões. Neste dia nacional da greve fomos muito ouvidos e reiteramos que vamos continuar lutando contra este retrocesso. Altivo de Oliveira Moraes –Vice presidente do sindicato de Sapiranga e coordenador da sub sede de Nova Hartz. A pesquisa surpreendeu a quase todos, porque nas empresas onde foi feita a pesquisa, teve uma aceitação ótima. Foi um grande acerto os sons que fizemos nos bairros, a receptividade da população, saindo nas ruas, aplaudindo. Pra nós, enquanto defensores em conjunto dos trabalhadores, está sendo bastante trabalhoso, pois ainda não conseguimos conscientizar todos, mas continuaremos insistentemente para a conscientização geral. Angélica do Nascimento – Presidente do Sindicato das Sapateiras e Sapateiros Novo Hamburgo Estamos com um ato bem movimentado aqui em Venâncio Aires, juntamente com o CPERS/RS, estudantes em geral, Sindicato dos Metalúrgicos, entre outros, com mais de 400 pessoas engajadas nas movimentações deste dia 11 de Novembro. Durante todo o mês de Outubro e Novembro consultamos os trabalhadores acerca dos projetos do governo e vimos a aceitação e indignação da classe trabalhadora. Pedimos que o trabalhador demonstre sua revolta perante os acontecimentos do seu ambiente de trabalho, não vamos ficar calados! Temos mais lutas pela frente e não iremos permitir que retirem direitos históricos que hoje estão ameaçados.



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