Empoderamento das liderenças sindicais jovens é um desafio para o movimento sindical na América Latina

Coordenadores de projeto voltado para formação de jovens sindicalistas latino-americanos se reúnem na Colômbia e debatem desafios para o próximo período

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 17/03/2020 - 18:00 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 17/03/2020 - 18:00

Reprodução IndustriALL

            Bogotá – De 3 a 5 de março, os 10 coordenadores e coordenadoras de um projeto de formação sindical desenvolvido pela IndustriALL Global Union e  DGB Bildugswerk, se reuniram na capital colombiana para avaliar as atividades já desenvolvidas em 2018 e 2019 e planejar a execução do calendário previsto para 2020. A secretária de Juventude da CNTRV, Jocelaine Souza, participou do encontro. Além do Brasil e Colômbia,  integram o projeto jovens sindicalistas do México, Argentina e Nicarágua.

 

Desafios no Brasil e na América Latina

 

            Jocelaine considerou positiva a avaliação feita do projeto em 2 anos de trajetória e classificou como um grande desafio para o movimento sindical em toda a América Latina, a organização da juventude e representação nos espaços sindicais onde as decisões são tomadas.

 

            “Esse encontro com os coordenadores e coordenadoras de todos os países onde o projeto está sendo desenvolvido, nos possibilitou comparar as realidades. Embora o Brasil tenha avançado no debate sobre empoderamento da juventude trabalhadora nos sindicatos, os desafios que enfrentamos aqui são os mesmos dos demais: falta de organização e oportunidade para que mais jovens liderem”, considerou a sindicalista que exerce cargos executivos no Sindicato dos Calçadistas de Riozinho/RS, na Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul e na Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV.

Visão de mundo

            Jocelaine destaca o  fato de que, para muitos dos participantes, o projeto é uma oportunidade rara para ampliar horizontes, conhecer outras realidades e aprender a organizar a juventude em suas pautas específicas. “Muitos de nós jamais tivemos a oportunidade de dialogar com  jovens de outros ramos e até mesmo de outros países sobre os impactos dos  diversos tipos de relações de trabalho para a juventude. Só de proporcionar essa integração, o projeto já possibilita algo inédito para essas lideranças”, considera a sindicalista.

            Para o portal da IndustriALL na internet, Jocelaine revelou ser uma grande conquista poder participar do projeto. “Venho de uma cidade pequena e consegui ter uma visão mais ampla do mundo. Vi que igual ao Brasil, os demais países da América Latina também enfrentam dificuldades. É importante conhecer as condições de trabalho  de cada país e como funciona cada ramo. Também é importante a solidariedade entre nós, porque apesar de nos encontramos pessoalmente somente através do projeto, sempre estamos prontos para ajudar uns aos outros”.

 

Continuidade

            Iniciado em 2018, o projeto continua em 2020 com atividades em cada um dos países integrantes. “Nos últimos dois anos, os participantes desenvolveram  planos de ação sindical que foram implementados em suas respectivas bases de representação. Neste ano, faremos uma grande avaliação dos planos e como estas ações podem seguir além do calendário do projeto”, conta Jocelaine.

“Projeto está alcançando os objetivos”, avalia dirigente da IndustriALL

No encontro de Bogotá foram debatidas soluções e ferramentas para os desafios colocados aos coordenadores e coordenadoras frente aos objetivos do projeto. “Percebemos o empoderamento e os avanços dos coordenadores. Estamos alcançando os objetivos do projeto que são potencializar e organizar a juventude nos sindicatos filiados à IndustriALL na América Latina e Caribe”, apontou Marino Vani, secretário regional da IndustriALL.

 

Título: Empoderamento das liderenças sindicais jovens é um desafio para o movimento sindical na América Latina, Conteúdo:             Bogotá – De 3 a 5 de março, os 10 coordenadores e coordenadoras de um projeto de formação sindical desenvolvido pela IndustriALL Global Union e  DGB Bildugswerk, se reuniram na capital colombiana para avaliar as atividades já desenvolvidas em 2018 e 2019 e planejar a execução do calendário previsto para 2020. A secretária de Juventude da CNTRV, Jocelaine Souza, participou do encontro. Além do Brasil e Colômbia,  integram o projeto jovens sindicalistas do México, Argentina e Nicarágua.   Desafios no Brasil e na América Latina               Jocelaine considerou positiva a avaliação feita do projeto em 2 anos de trajetória e classificou como um grande desafio para o movimento sindical em toda a América Latina, a organização da juventude e representação nos espaços sindicais onde as decisões são tomadas.               “Esse encontro com os coordenadores e coordenadoras de todos os países onde o projeto está sendo desenvolvido, nos possibilitou comparar as realidades. Embora o Brasil tenha avançado no debate sobre empoderamento da juventude trabalhadora nos sindicatos, os desafios que enfrentamos aqui são os mesmos dos demais: falta de organização e oportunidade para que mais jovens liderem”, considerou a sindicalista que exerce cargos executivos no Sindicato dos Calçadistas de Riozinho/RS, na Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul e na Confederação Nacional dos Trabalhadores/as do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV. Visão de mundo             Jocelaine destaca o  fato de que, para muitos dos participantes, o projeto é uma oportunidade rara para ampliar horizontes, conhecer outras realidades e aprender a organizar a juventude em suas pautas específicas. “Muitos de nós jamais tivemos a oportunidade de dialogar com  jovens de outros ramos e até mesmo de outros países sobre os impactos dos  diversos tipos de relações de trabalho para a juventude. Só de proporcionar essa integração, o projeto já possibilita algo inédito para essas lideranças”, considera a sindicalista.             Para o portal da IndustriALL na internet, Jocelaine revelou ser uma grande conquista poder participar do projeto. “Venho de uma cidade pequena e consegui ter uma visão mais ampla do mundo. Vi que igual ao Brasil, os demais países da América Latina também enfrentam dificuldades. É importante conhecer as condições de trabalho  de cada país e como funciona cada ramo. Também é importante a solidariedade entre nós, porque apesar de nos encontramos pessoalmente somente através do projeto, sempre estamos prontos para ajudar uns aos outros”.   Continuidade             Iniciado em 2018, o projeto continua em 2020 com atividades em cada um dos países integrantes. “Nos últimos dois anos, os participantes desenvolveram  planos de ação sindical que foram implementados em suas respectivas bases de representação. Neste ano, faremos uma grande avaliação dos planos e como estas ações podem seguir além do calendário do projeto”, conta Jocelaine. “Projeto está alcançando os objetivos”, avalia dirigente da IndustriALL No encontro de Bogotá foram debatidas soluções e ferramentas para os desafios colocados aos coordenadores e coordenadoras frente aos objetivos do projeto. “Percebemos o empoderamento e os avanços dos coordenadores. Estamos alcançando os objetivos do projeto que são potencializar e organizar a juventude nos sindicatos filiados à IndustriALL na América Latina e Caribe”, apontou Marino Vani, secretário regional da IndustriALL.  



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