Juventude ameaçada: Carteira verde e amarela será devastadora

Proposta de Bolsonaro vai obrigar o trabalhador a escolher: “emprego ou direitos”

Escrito por: Redação CNTRV • Publicado em: 14/03/2019 - 08:24 • Última modificação: 14/03/2019 - 08:26 Escrito por: Redação CNTRV Publicado em: 14/03/2019 - 08:24 Última modificação: 14/03/2019 - 08:26

Desde que Bolsonaro prometeu criar o que chamou de “carteira de trabalho verde e amarela” ainda em c

Desde que Bolsonaro prometeu criar o que chamou de “carteira de trabalho verde e amarela” ainda em campanha eleitoral, o movimento sindical vem chamando a atenção para os perigos da proposta, especialmente para os trabalhadores e trabalhadoras jovens. Recentemente o Ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou a proposta e afirmou que em breve ela chegará no Congresso.

            Apoiado no discurso da criação de empregos para trabalhadores/as jovens,  Guedes usou um tom ameaçador: “O jovem poderá escolher. Na porta da esquerda, há a CLT, Justiça do Trabalho, sindicatos, mas quase não tem emprego. É o sistema atual. Na porta da direita (da Carteira Verde e Amarela) não tem nada disso”, afirmou.         

            Para a secretaria de juventude da Federação Democrática dos Trabalhadores Calçadistas do Rio Grande do Sul, Jocelaine Marcelino, a carteira verde e amarela é inconstitucional por retirar os direitos contidos no artigo oitavo da constituição Brasileira. “A nova carteira seria regida pelo texto constitucional e dependeria dos acordos realizados entre patrões e empregados, conforme previsto na reforma trabalhista por Michael Temer (MDB) "o negociado sobre o legislado", atingindo em cheio os jovens que estão integrando no mercado de trabalho. Bolsonaro afirma que se trata de "menos direitos, mais empregos", mas na verdade é "menos direito, menos qualidade de vida e precarização do trabalho". Trocaremos nossos direitos por nada”? questiona a sindicalista.

            Paula Proença, secretária geral da Federação dos Trabalhadores na Indústria Coureira, Calçadista e Vestuarista do Brasil, Fetracovest, analisa que, caso a proposta seja aprovada pelo Congresso, a juventude não terá escolha. “Engana-se quem pensa que o mercado de trabalho é democrático. Na vida real, a juventude não terá escolha. Ou aceita as condições oferecidas ou fica sem emprego”, denuncia.

 

Título: Juventude ameaçada: Carteira verde e amarela será devastadora, Conteúdo: Desde que Bolsonaro prometeu criar o que chamou de “carteira de trabalho verde e amarela” ainda em campanha eleitoral, o movimento sindical vem chamando a atenção para os perigos da proposta, especialmente para os trabalhadores e trabalhadoras jovens. Recentemente o Ministro da Economia, Paulo Guedes, reforçou a proposta e afirmou que em breve ela chegará no Congresso.             Apoiado no discurso da criação de empregos para trabalhadores/as jovens,  Guedes usou um tom ameaçador: “O jovem poderá escolher. Na porta da esquerda, há a CLT, Justiça do Trabalho, sindicatos, mas quase não tem emprego. É o sistema atual. Na porta da direita (da Carteira Verde e Amarela) não tem nada disso”, afirmou.                      Para a secretaria de juventude da Federação Democrática dos Trabalhadores Calçadistas do Rio Grande do Sul, Jocelaine Marcelino, a carteira verde e amarela é inconstitucional por retirar os direitos contidos no artigo oitavo da constituição Brasileira. “A nova carteira seria regida pelo texto constitucional e dependeria dos acordos realizados entre patrões e empregados, conforme previsto na reforma trabalhista por Michael Temer (MDB) o negociado sobre o legislado, atingindo em cheio os jovens que estão integrando no mercado de trabalho. Bolsonaro afirma que se trata de menos direitos, mais empregos, mas na verdade é menos direito, menos qualidade de vida e precarização do trabalho. Trocaremos nossos direitos por nada”? questiona a sindicalista.             Paula Proença, secretária geral da Federação dos Trabalhadores na Indústria Coureira, Calçadista e Vestuarista do Brasil, Fetracovest, analisa que, caso a proposta seja aprovada pelo Congresso, a juventude não terá escolha. “Engana-se quem pensa que o mercado de trabalho é democrático. Na vida real, a juventude não terá escolha. Ou aceita as condições oferecidas ou fica sem emprego”, denuncia.  



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