Mulheres do ramo químico: de luta e coragem!

Seminário abordou lutas históricas da mulher trabalhadora e a necessidade de ocupar todos os espaços de poder

Escrito por: Sindicato dos Químicos do ABC • Publicado em: 03/09/2018 - 17:21 • Última modificação: 03/09/2018 - 17:55 Escrito por: Sindicato dos Químicos do ABC Publicado em: 03/09/2018 - 17:21 Última modificação: 03/09/2018 - 17:55

Divulgação

Sábado de sol, primeiro dia do mês da Primavera – estação da esperança -, foi dia de dialogar sobre a força da luta das mulheres trabalhadoras e da necessidade de estarem em todos os espaços de poder, em especial neste momento de golpe político e de campanha eleitoral. O Seminário Mulheres em Defesa da Democracia, dos Direitos e por mais Participação na Política foi promovido por quatro entidades do ramo químico: CNQ-CUT, Fetquim-SP, Sindicato dos Químicos de São Paulo e pelo nosso Sindicato dos Químicos do ABC, em 1/9, no auditório dos Químicos de SP, na capital.

Com a presença das secretarias da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, CUT São Paulo, CNQ e Fetquim, a primeira mesa abordou as lutas históricas das mulheres, os avanços e desafios da cota para mulheres nas entidades sindicais, a garra e determinação das mulheres nas lutas em defesa da democracia e por Lula Livre.

"Nenhuma mulher é machista, a gente reproduz o machismo", apontou Juneia Batista (CUT Nacional), que apresentou os principais pontos da Plataforma das Mulheres da CUT para as Eleições 2018 - Nehum Direito a Menos, que está sendo entregue a todos os candidatos à presidencia e governos estaduais. "Fruto de um debate coletivo, a plataforma trata é dividida em 4 eixos: Igualdade e Não Discriminação no Trabalho; Combate à Violência contra a Mulher; Política de Cuidado e Responsabilidades Domésticas e Familiares Compartilhadas e Direitos Sexuais e Reprodutivos", afirmou.

A presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, informou que a Confederação está fazendo um levantamento da presença de mulheres em cargos de direção nas entidades sindicais do ramo, destacando que no Setor Químico e Farmacêutico, dos 333 dirigentes, 58 são mulheres e das 14 entidades sndicais, nenhuma tem mulher na presidência. "Há um caminho longo a percorrer e é importante envolver os companheiros nessa discussão sobre as cotas, eles são pais, esposos e alguns agarram essa bandeira e vem lutar ao nosso lado".

"Não basta votar em mulheres, é preciso votar em mulheres comprometidas com a nossa luta", alertou  Marcia Viana, da CUT-SP, pontuando a necessidade da construção de candidaturas nos espaços de representação sindical. "Todas as conquistas da classe trabalhadora nos últimos anos a CUT esteve presente e nós, mulheres, lado a lado dos nossos companheiros". 

Na segunda mesa, as palestrantes convidadas Jacira Melo, do Instituto Patrícia Galvão, e a ativista feminista Eliane Dias, abordaram a invisibilidade das mulheres negras, a pequena participação das mulheres nos poderes legislativo e executivo e a necessidade de ações eficazes contra a violência sofrida pelas mulheres.

Um debate rico, que mostrou a importância da sororidade, que é a empatia e companheirismo entre as mulheres.

Título: Mulheres do ramo químico: de luta e coragem!, Conteúdo: Sábado de sol, primeiro dia do mês da Primavera – estação da esperança -, foi dia de dialogar sobre a força da luta das mulheres trabalhadoras e da necessidade de estarem em todos os espaços de poder, em especial neste momento de golpe político e de campanha eleitoral. O Seminário Mulheres em Defesa da Democracia, dos Direitos e por mais Participação na Política foi promovido por quatro entidades do ramo químico: CNQ-CUT, Fetquim-SP, Sindicato dos Químicos de São Paulo e pelo nosso Sindicato dos Químicos do ABC, em 1/9, no auditório dos Químicos de SP, na capital. Com a presença das secretarias da Mulher Trabalhadora da CUT Nacional, CUT São Paulo, CNQ e Fetquim, a primeira mesa abordou as lutas históricas das mulheres, os avanços e desafios da cota para mulheres nas entidades sindicais, a garra e determinação das mulheres nas lutas em defesa da democracia e por Lula Livre. Nenhuma mulher é machista, a gente reproduz o machismo, apontou Juneia Batista (CUT Nacional), que apresentou os principais pontos da Plataforma das Mulheres da CUT para as Eleições 2018 - Nehum Direito a Menos, que está sendo entregue a todos os candidatos à presidencia e governos estaduais. Fruto de um debate coletivo, a plataforma trata é dividida em 4 eixos: Igualdade e Não Discriminação no Trabalho; Combate à Violência contra a Mulher; Política de Cuidado e Responsabilidades Domésticas e Familiares Compartilhadas e Direitos Sexuais e Reprodutivos, afirmou. A presidenta da CNQ, Lucineide Varjão, informou que a Confederação está fazendo um levantamento da presença de mulheres em cargos de direção nas entidades sindicais do ramo, destacando que no Setor Químico e Farmacêutico, dos 333 dirigentes, 58 são mulheres e das 14 entidades sndicais, nenhuma tem mulher na presidência. Há um caminho longo a percorrer e é importante envolver os companheiros nessa discussão sobre as cotas, eles são pais, esposos e alguns agarram essa bandeira e vem lutar ao nosso lado. Não basta votar em mulheres, é preciso votar em mulheres comprometidas com a nossa luta, alertou  Marcia Viana, da CUT-SP, pontuando a necessidade da construção de candidaturas nos espaços de representação sindical. Todas as conquistas da classe trabalhadora nos últimos anos a CUT esteve presente e nós, mulheres, lado a lado dos nossos companheiros.  Na segunda mesa, as palestrantes convidadas Jacira Melo, do Instituto Patrícia Galvão, e a ativista feminista Eliane Dias, abordaram a invisibilidade das mulheres negras, a pequena participação das mulheres nos poderes legislativo e executivo e a necessidade de ações eficazes contra a violência sofrida pelas mulheres. Um debate rico, que mostrou a importância da sororidade, que é a empatia e companheirismo entre as mulheres.



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