RS: Seminário debate ação sindical contra racismo nos locais de trabalho

Evento foi realizado em Sapiranga, nos dias 20 e 21 de maio

Escrito por: Por: Redação CNTRV, com informações de Bruna Chilanti Cordeiro • Publicado em: 22/05/2019 - 10:38 • Última modificação: 22/05/2019 - 10:51 Escrito por: Por: Redação CNTRV, com informações de Bruna Chilanti Cordeiro Publicado em: 22/05/2019 - 10:38 Última modificação: 22/05/2019 - 10:51

Bruna Chilanti Cordeiro

Piadas preconceituosas, perseguição, assédio de chefes e colegas e falta de oportunidades para exercer cargos de chefia, são apenas alguns dos problemas enfrentados pelas trabalhadoras e trabalhadores negros/as nos locais de trabalho. Estas e outras questões foram abordadas no Seminário denominado “Fortalecer a Ação Sindical e o Combate ao Racismo”, realizado nos dias 20 e 21 de maio, em Sapiranga. O evento foi coordenado pela Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul, em parceria com a CNTRV e Solidarity Center da AFL-CIO.

     Em exposição, nesta terça, 21, a  secretária adjunta de Combate ao Racismo da CUT, Rosana Fernandes, trouxe grandes reflexões sob as perspectivas imediatas e históricas da discriminação racial. Para Rosana, parte significativa da sociedade ainda promove a segregação na comunidade e no mercado de trabalho. “É só olharmos ao nosso entorno. Não vemos negros inseridos em grandes cargos, em universidades, ao contrário, na periferia há predominância, no sistema carcerário, tudo sustentado pela grande mídia”, afirma a dirigente.

Mulheres são duplamente atingidas

    Cida Trajano, presidenta da CNTRV, avalia que a discriminação racial potencializa ainda mais a violência de gênero nos locais de trabalho. “Contra as mulheres negras, pesam os piores índices, sejam econômicos, humanitários ou sobre violência. Essa realidade social ultrapassa os portões das fábricas e se reflete dentro dos locais de trabalho onde as mulheres negras são as mais violentadas moral e sexualmente”.

Combate à discriminação racial

    O Seminário definiu algumas diretrizes para que as direções sindicais se sensibilizem e adotem medidas concretas para o combate à discriminação racial nos locais de trabalho. Neste sentido, a construção de cláusulas com o tema racial para acordos e convenções coletivas de trabalho foi uma das principais deliberações das entidades participantes. “Acredito que avançamos muito neste debate e conseguimos não só visualizar, mas também deliberar ações sindicais para combater o racismo”, avaliou João Batista Xavier, presidente da Federação.

Título: RS: Seminário debate ação sindical contra racismo nos locais de trabalho, Conteúdo: Piadas preconceituosas, perseguição, assédio de chefes e colegas e falta de oportunidades para exercer cargos de chefia, são apenas alguns dos problemas enfrentados pelas trabalhadoras e trabalhadores negros/as nos locais de trabalho. Estas e outras questões foram abordadas no Seminário denominado “Fortalecer a Ação Sindical e o Combate ao Racismo”, realizado nos dias 20 e 21 de maio, em Sapiranga. O evento foi coordenado pela Federação Democrática dos Sapateiros do Rio Grande do Sul, em parceria com a CNTRV e Solidarity Center da AFL-CIO.      Em exposição, nesta terça, 21, a  secretária adjunta de Combate ao Racismo da CUT, Rosana Fernandes, trouxe grandes reflexões sob as perspectivas imediatas e históricas da discriminação racial. Para Rosana, parte significativa da sociedade ainda promove a segregação na comunidade e no mercado de trabalho. “É só olharmos ao nosso entorno. Não vemos negros inseridos em grandes cargos, em universidades, ao contrário, na periferia há predominância, no sistema carcerário, tudo sustentado pela grande mídia”, afirma a dirigente. Mulheres são duplamente atingidas     Cida Trajano, presidenta da CNTRV, avalia que a discriminação racial potencializa ainda mais a violência de gênero nos locais de trabalho. “Contra as mulheres negras, pesam os piores índices, sejam econômicos, humanitários ou sobre violência. Essa realidade social ultrapassa os portões das fábricas e se reflete dentro dos locais de trabalho onde as mulheres negras são as mais violentadas moral e sexualmente”. Combate à discriminação racial     O Seminário definiu algumas diretrizes para que as direções sindicais se sensibilizem e adotem medidas concretas para o combate à discriminação racial nos locais de trabalho. Neste sentido, a construção de cláusulas com o tema racial para acordos e convenções coletivas de trabalho foi uma das principais deliberações das entidades participantes. “Acredito que avançamos muito neste debate e conseguimos não só visualizar, mas também deliberar ações sindicais para combater o racismo”, avaliou João Batista Xavier, presidente da Federação.



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