SP e RJ se unem para dar um basta na retirada de direitos e exigir Lula livre

Em plenária interestadual, sindicalistas definem ações de luta para os dias 10 e 15 de agosto

Escrito por: Redação CUT • Publicado em: 20/07/2018 - 19:39 Escrito por: Redação CUT Publicado em: 20/07/2018 - 19:39

Divulgação CUT

Sindicalistas da CUT de São Paulo e do Rio de Janeiro reafirmaram nesta sexta-feira (20) a disposição de parar no Dia Nacional do Basta, em 10 de agosto. Reunidos em plenária interestadual na quadra dos bancários, no centro da capital paulista, eles aprovaram também a ida a Brasília no dia 15 de agosto, quando será registrada a candidatura de Lula à Presidência.

Além das paralisações nos locais de trabalho pelo Brasil, as entidades sindicais preparam atos políticos nas capitais. Em São Paulo, haverá protesto na Avenida Paulista, às 10h, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No Rio, local e horário serão definidos após encontro entre entidades sindicais cariocas na próxima terça-feira (24). Na plenária, também foi lançada a Plataforma da CUT para as eleições 2018.

Esta é a quinta plenária organizada pela Central no país, o que demonstra, segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, a capacidade de o movimento sindical se organizar e resistir diante da atual conjuntura de retirada de direitos sociais e trabalhistas. Para o dirigente, o povo brasileiro é quem pode dar um basta nesta situação nas ruas e nas urnas em outubro, elegendo Lula, o candidato mais preparado e comprometido com as pautas da classe trabalhadora, a começar pela revogação das medidas do governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP).

“Lula é o único que tem capacidade de interromper a reforma trabalhista e outras medidas com um referendo revogatório para voltarmos a ter os direitos, ter a nossa carteira assinada novamente. Ele não permitirá que vendam a nossa água, a nossa terra e interfiram na soberania nacional”, afirma Vagner Freitas.

A teimosia da luta é o maior exemplo de Lula aos brasileiros e brasileiras, registrou a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, destacando que, se os golpistas não tivessem medo de Lula e de sua capacidade de luta e resistência, não manteriam ele preso em Curitiba.

“Eles têm medo e horror do Lula. Eles acham que preso ele não será candidato. Ledo engano. Lula tem a confiança do povo brasileiro porque foi o melhor presidente que este país já teve. No dia 15, ao registrarmos a sua candidatura, diremos que não reconhecemos a decisão da Justiça até aqui”, disse Gleisi.

Paulistas e cariocas unidos

O anfitrião da plenária na capital paulista, o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, garantiu ampla paralisação nos locais de trabalho envolvendo todos os ramos cutistas no estado. De acordo com o dirigente, os sindicatos têm realizado encontros organizativos e uma última plenária deverá ocorrer no início de agosto. As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo também se somarão ao Dia Nacional do Basta.

“No dia 10, vamos reforçar a denúncia permanente que temos feito contra os parlamentares que são contrários à classe trabalhadora, que aprovaram o congelamento dos investimentos públicos, a reforma trabalhista e tantos outros projetos perversos. O nosso desafio é o de se organizar e fortalecer comitês em defesa da democracia e dos direitos em todas as cidades.”

Já o presidente da CUT Rio de Janeiro, Marcelo Rodrigues, destacou a importância da construção conjunta entre os estados para barrar o golpe. “Não dá mais para aceitar um cenário onde quem manda é o capital financeiro, a grande mídia comercial, os golpistas e representantes descompromissados com o povo. A nossa unidade pode certamente barrar isso.”

Título: SP e RJ se unem para dar um basta na retirada de direitos e exigir Lula livre, Conteúdo: Sindicalistas da CUT de São Paulo e do Rio de Janeiro reafirmaram nesta sexta-feira (20) a disposição de parar no Dia Nacional do Basta, em 10 de agosto. Reunidos em plenária interestadual na quadra dos bancários, no centro da capital paulista, eles aprovaram também a ida a Brasília no dia 15 de agosto, quando será registrada a candidatura de Lula à Presidência. Além das paralisações nos locais de trabalho pelo Brasil, as entidades sindicais preparam atos políticos nas capitais. Em São Paulo, haverá protesto na Avenida Paulista, às 10h, em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No Rio, local e horário serão definidos após encontro entre entidades sindicais cariocas na próxima terça-feira (24). Na plenária, também foi lançada a Plataforma da CUT para as eleições 2018. Esta é a quinta plenária organizada pela Central no país, o que demonstra, segundo o presidente da CUT, Vagner Freitas, a capacidade de o movimento sindical se organizar e resistir diante da atual conjuntura de retirada de direitos sociais e trabalhistas. Para o dirigente, o povo brasileiro é quem pode dar um basta nesta situação nas ruas e nas urnas em outubro, elegendo Lula, o candidato mais preparado e comprometido com as pautas da classe trabalhadora, a começar pela revogação das medidas do governo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP). “Lula é o único que tem capacidade de interromper a reforma trabalhista e outras medidas com um referendo revogatório para voltarmos a ter os direitos, ter a nossa carteira assinada novamente. Ele não permitirá que vendam a nossa água, a nossa terra e interfiram na soberania nacional”, afirma Vagner Freitas. A teimosia da luta é o maior exemplo de Lula aos brasileiros e brasileiras, registrou a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, destacando que, se os golpistas não tivessem medo de Lula e de sua capacidade de luta e resistência, não manteriam ele preso em Curitiba. “Eles têm medo e horror do Lula. Eles acham que preso ele não será candidato. Ledo engano. Lula tem a confiança do povo brasileiro porque foi o melhor presidente que este país já teve. No dia 15, ao registrarmos a sua candidatura, diremos que não reconhecemos a decisão da Justiça até aqui”, disse Gleisi. Paulistas e cariocas unidos O anfitrião da plenária na capital paulista, o presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, garantiu ampla paralisação nos locais de trabalho envolvendo todos os ramos cutistas no estado. De acordo com o dirigente, os sindicatos têm realizado encontros organizativos e uma última plenária deverá ocorrer no início de agosto. As frentes Brasil Popular e Povo sem Medo também se somarão ao Dia Nacional do Basta. “No dia 10, vamos reforçar a denúncia permanente que temos feito contra os parlamentares que são contrários à classe trabalhadora, que aprovaram o congelamento dos investimentos públicos, a reforma trabalhista e tantos outros projetos perversos. O nosso desafio é o de se organizar e fortalecer comitês em defesa da democracia e dos direitos em todas as cidades.” Já o presidente da CUT Rio de Janeiro, Marcelo Rodrigues, destacou a importância da construção conjunta entre os estados para barrar o golpe. “Não dá mais para aceitar um cenário onde quem manda é o capital financeiro, a grande mídia comercial, os golpistas e representantes descompromissados com o povo. A nossa unidade pode certamente barrar isso.”



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